sexta-feira, 29 de julho de 2011

LETRAMENTO

Nossa! Quanto tempo, não é! Difícil manter um blog hoje em dia. Mas saibam vocês que desde o princípio suspeitava  que seria assim,  eu apareceria e sumiria. Aqui só vou falar quando realmente tiver vontade!!!!
Pois bem, quero fala de São Thomé da Letras.
Faz um tempo eu estive por lá, primeiramente para certificar se a cidade, ou melhor, o vilarejo, era tudo o que me falaram. E foi muito mais.
São Thomé das Letras é um canto, com toda a poesia que essa palavra carrega em si, um canto que te surpreende a cada movimento, para cada anglo que você olha, esta lá uma belíssima fotografia.
A cidade respira o misticismo e a energia de suas misteriosas e lendárias pedras te contagiam. A luz é bela, o ar é puro, o céu de um azul atrevido. Enfim, fica a dica e vá visitar! Realmente só estando lá para entender, fora que tudo lá é muito barato!!!
Em breve postarei fotos!!!!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Luiz Antonio Gabriela

Recentemente, fui ver a comentada peça "Luiz Antonio Gabriela" da Cia. Mugunzá, eis que saio dos porões do Centro Cultural Vergueiro, atordoado, com uma sensação de torpor, como quando se vê um acidente na rodovia ou um morto estendido no chão.
Essa sensação não é boa e também não é ruim, vamos aos fatos.
A peça que nasce sob os argumentos de Nelson Baskervile, irmão do dito Luiz Antonio/Gabriela, é autoral e biográfica,e carrega sobre si só, um pedido de desculpas, citado tão veemente em letras vermelhas e luminosas no fim do espetáculo.
Só por isso o espetáculo já vale, mas não , as cenas que abrem-se logo após os escancarados exercícios vocais feito pelos atores, te tonteiam.
A começar pelo bonito, mas exagerado cenário, que te bombardeia com informações,e talvez, por isso possa cansar o espectador. Porém, com esse desconforto, seguimos em frente e vamos conhecendo a trágica e dramática jornada de Luíz Antonio tornando-se Gabriela tão kafikamente.
As cenas tem força, evidenciadas por uma excelente iluminação de Marcos Felipe e do próprio Nelson, sem dúvida é cheia de sacadas e orquestrada como música rente ao nossos olhos.
Você vai compreendendo os fatos como porradas no seu estômago, enxugando as lágrimas que teimam a cair a cada cena. Um filho apanha do pai, o vômito de sangue,o troca-troca,o silicone e a música.
Ah, a música também é de uma singularidade na peça, os atores cantando e a emocionante participação de Day Porto (cheguei a pensar que era uma travesti de verdade!), são estonteantes e belas, créditos para Gustavo Sarzi.
É importante ressaltar a cena do Guggeinhein, com as lindíssimas imagens de Thiago Hattnher, qual sou encantado fã, a cena deixa o espectador sem ar.
E assim nas quase duas horas de espetáculo (o que achei longo demais), somos levados ao nocaute! Sim, ao fim da peça, você encontra-se no chão, gosto amargo na garganta por presenciar tantas verdades nuas e cruas sobre um ser humano em particular, Gabriela.
Isso não é ruim, mas também não é bom. É forte.
Como são também poderosas as atuações de Marcos Felipe, Verônica Gentilin e Lucas Beda.
Enfim, estão todos de parabéns, por embarcar nesse pedido de desculpas do corajoso Nelson, e me deixar absorto durante muito tempo.


A peça "Luiz Antonio/Gabriela" reestréia no dia 13 de maio no Galpão do Folias, na Rua: Ana Cintra - Metro Santa Cecília. Ficará de quinta a sábado 21h e dominGo 19h.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Almanaque 90

Eu nasci em 1.981.
Todos que nasceram nessa década, viveu sua infância na década de 80 e sua juventude nos anos 90. 
Somos, o que alguns chamam, de Geração Perdida.
Mas cá para nós, quem perdeu foram eles, nós soubemos nos adaptar e não perdemos nada. Vimos o nascer e alvorecer da internet, ouvimos músicas em disc man, dançamos Gala, ouvimos Alanis Morrisssete, Estoy aqui, Red Hot Chilipepers, vivemos a saúde, vimos a Claúdia Ohana ser vampira, brincamos de Tamagushi e patins in line (roller). E como fomos felizes, e ouçam bem , não perdemos nada!!!
A nostalgia me pegou. Como estamos nostálgicos, eu e meus amigos de geração, nos pegamos horas a fio falando de nossa época (falar "na minha época" é sinal de envelhecimento) mas é uma nostalgia feliz, de um sorriso na boca, denunciando a nossa felicidade.
Nós soubemos aproveitar tudo aquilo que nos vinha, vivemos intensamente e ainda vivemos,  adaptando-nos, correndo atrás, criando tendências,  e sendo ainda felizes.
 O tempo passou, sinal disso é ver "O clone" no Vale a Pena Ver de Novo, e pasmem , veremos no ano que vem um REMAKE da novela Renascer!! Hahahaha (preciso de um botox agora) 
Mas bobagem! Vamos em frente!!!
Sendo felizes, e sendo, o que chamarei de GERAÇÃO FELICIDADE!!!
Meu caderno de recordações:







segunda-feira, 25 de abril de 2011

Beleza...

Existem certos encontros na vida, que deixa a sensação de que era para ser. Sabe aquela sensação quando você conhece alguém, e rola aquela empatia, e no final já são melhores amigas confidenciais?!!! Pois bem, a vida me presenteia com pessoas.
 E eis que num certo sábado ensolarado, sou intimado pela minha amiga Helena (quero falar dela um dia aqui) a ir para o Rio de Janeiro, porque ela precisava, necessitava fotografar seu barrigão (Miguel!) com uma tal fotógrafa Bernardo.
E assim foi uma loucura, das melhores, como são todas as loucuras de amizade!
Estando no Rio, embasbacado por tanta beleza, e o Rio é isso... Beleza! Encontramos a tal fotógrafa. Miudinha, com um doce olhar e um sorriso goxtoso (assim mesmo s com som de x, beeem carioca) aparece a tal Beta. Fomos em direção à Grumari, Recreio dos Bandeirantes, e achamos uma prainha bem achada mesmo, para servir de locação para as fotos.
O tempo passa. o sol põe-se espetacularmente, e nesse dia fotográfico, conheci a fotógrafa, e não mais tal, Beta Bernardo.
Mas o belo de tudo isso, é que gostei dela sabe (encontros da vida!), e isso sem ter visto um único "clic" de Beta.
Até que a danada, posta uma foto no Face. Fiquei simplesmente perplexo, diante da imagem, ela tinha sobretudo... Poesia! Era realmente bela! A imagem era p/b, saturadíssima, dando um ar vintage: a cena, eu maquiando Helena, Helena olhando pra mim com olhos que falavam, uma foto simples , mas inacreditavelmente forte.
Fui me adentrando pelo blog da Beta, e conhecendo as outras fotografias, e a cada imagem que brotava na minha frente, eu ficava extasiado.
"Há tanta beleza no mundo que meu coração parece que vai sucumbir" essa frase do filme Beleza Americana latejava na minha cabeça. Era tudo tão... belo!
As fotografias das crianças, que no pausar da imagem, captura-se o essencial de uma criança, que é a pureza do olhar, ou o momento onde são mais crianças do que nunca.
A noiva que morde os lábios de nervosismo.
A água da pia batismal.
As imagens de Beta Bernardo são ricas em detalhes, cheias de força, verdadeiras fotos de arte! Aliás, queria ver todas numa mega exposição! Potencial elas tem! Porque são carregadas de poética e memória do instante único.


A beleza da vida, que ainda promove esses encontros!!!!

Veja mais:

domingo, 24 de abril de 2011

Como começam as coqueluches?

Andando e vendo tudo por aí, e eu faço isso mesmo com gosto, vejo! E vendo tanta coisa, gente, bicho,pedra, foi que me vi, aos 30 (ops, 29, faço trinta em agosto), Foi que me vi aos 29 anos me tornando cada vez mais, um observador (cumprir, respeitar, obedecer,examinar, analisar, verificar,espiar, vigiar,advertir,notar, ver,objetar, replicar, ponderar) .
Sim, sou sobre tudo um observador!
Nesse papel de observador, vejo muita coisa chata. mas também, muuuuuita coisa legal! E dentre tantas coisas legais que vi, estavam alguns blogs.
Blogs que me fizeram parar um instante e ficar ali, lendo, rindo e confesso, até chorando (afinal, sou uma bee), blogs que me deixaram interessados, e assim, como bom observador que acho ser, resolvi criar um blog, ou virar blogueiro como está na moda dizer, ou na moda ser.
Enfim, assim nasceu de tudo que tenho referência das minhas observações, o Co.que.luxe, escrito assim mesmo, quase como aqueles enigmas com desenhos entre as palavras. É para ser decifrado, apreciado. E para isso vou falar sobre tudo que me faz parar o olhar, às vezes sorrir ou chorar com esse mesmo olhar, mas que me suspendeu bela beleza daquele instante.
Arte, moda, culinária, filosofia,sexo,espiritualidade,besteririnhas... Quero falar de tudo, para ao mesmo tempo estar falando de mim mesmo. E assim sobre as coisas que vi tornarão um vírus,  uma bactéria que causarão uma coqueluche de informação e comunicação.
Infecte-se!